De: Fantasias de amor. Organizar espaços
Para: Destinos curvelíneos e mágoas retilíneas [extintas]. Formas transcendentes, valor cada ponto.
Lições. Paradigma. Mote arquitetônico. Impulsões. Amor. Ira. Medo. Dever.
Transcendência social, mangue virtual.
Placa motivadora. Porta de entrada
De um lado: "Só crápula de respeito".
Do outro lado: "Patrão ausente".
Pois cabe alcançar a psicoterapia social. E saber, paredes, escadas abaixo, se estivessem a rolar fantasias, quebrar potes repletos de líbido. E deixa-los rolar, escada abaixo até molhjar colchões mal estendidos,
humores indigestos, mal dormidos entre solhos estremecidos.
Ah, sim... há que projetar a cozinha... para nela, de manhã fazerem-se café, todo roto, atrapalhado, olhos tortos pro chão, pesados de tanto não dormir.
Tragédias de uma noite de amor num motel, seria gota a gota pingado, favos e leite, quase mel ... tudo lambusado. Arranjos de cozinha. Ambiente matinal, propício à uma redenção ar - f -quitetônica. Pois eis sustentado pelas fantasias do amor aquietado - sonhos do presente. Do poeta pelas paredes.
E a esconder armários.
Pois arquitetura recomeça pelo amor circundante, circunvagante...
Amante como arquiteto ambivalente e poeta vagabundo, paisagista como nos sonhos... a sempre urdir armários, atrás de cada porta.
Pois enquanto potes de líbido se refestelam, quartos acima... escadas abaixo estremece o amor ferido à fera antes nos sonhos negado.
Pois o amor, sem o saber, também tem seus crápulas. Mas arquiteto por destino, vibra cada traço, escorre cada fantasia. Desenha amor escada abaixo. E apressado a arrumar a cama, escada acima... corte e perfil..cada traço, cada planta despresada.
Ah... se o arquiteto-poeta pega aquele crápula!
Nenhum comentário:
Postar um comentário